Luiz Barsi aumenta em 10% sua participação nesta empresa, veja qual

A informação foi divulgada na última terça-feira (17).

Publicado em 18/09/2024 às 10:02h - Atualizado 11 meses atrás Publicado em 18/09/2024 às 10:02h Atualizado 11 meses atrás por Elanny Vlaxio

Barsi já detinha 8,3% das ações preferenciais da empresa (Imagem: Shutterstock)

O megainvestidor Luiz Barsi Filho anunciou na noite de terça-feira (17) que alcançou uma participação de 10% nas ações preferenciais da Taurus (TASA4). A informação foi divulgada em comunicado ao mercado. Apesar do aumento significativo na participação, o número exato de ações que Barsi Filho detém atualmente não foi revelado.

📈 Antes de aumentar sua participação para 10%, Barsi já era um grande acionista da Taurus, detendo 8,3% das ações preferenciais e 3,04% das ações ordinárias da companhia. Vale citar que empresa sofreu um prejuízo líquido de R$ 9 milhões no 2º trimestre de 2024, revertendo o lucro de R$ 48,9 milhões no trimestre anterior.

Em comunicado, Barsi Filho afirmou ainda que o aumento de sua participação na Taurus se deve a uma estratégia de readequação de seu portfólio de investimentos. “Pode ser ser elevada ou reduzida de acordo com os objetivos de investimentos. A participação não visa qualquer alteração do controle acionário da companhia ou de sua estrutura administrativa”, disse o investidor.

Como se saiu a empresa no 2º trimestre?

A Taurus encerrou o segundo trimestre de 2024 com um prejuízo líquido de R$ 9 milhões, em contraste com o lucro de R$ 48,9 milhões do mesmo período em 2023. A fabricante de armas atribuiu o resultado negativo à valorização do dólar, que gerou um impacto negativo de R$ 45,7 milhões nas suas contas, principalmente devido à dívida contraída em moeda estrangeira.

📊 Em comunicado, a Taurus afirmou que o prejuízo registrado no segundo trimestre é resultado de uma situação contábil temporária causada pela valorização do dólar. No entanto, a empresa reconhece que as vendas têm sido impactadas por fatores externos, como as novas restrições à posse de armas no Brasil e a desaceleração do mercado norte-americano.

Com isso, a empresa comercializou 281 mil unidades no segundo trimestre, representando uma queda de 16,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A produção também foi impactada, com uma redução de 37,4%, para 236 mil unidades. Como resultado, a receita da empresa caiu 13,3%, totalizando R$ 407,9 milhões.