Guido Mantega fora da Eletrobras (ELET3): Governo busca novo nome para conselho
Com a retirada do nome de Mantega, o governo federal tem até o dia 29 de abril para apresentar um novo nome.

🚨A indicação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o conselho fiscal da Eletrobras (ELET3) foi retirada, segundo informações do colunista Lauro Jardim, publicadas nesta quinta-feira (24) no jornal O Globo.
Com isso, o governo federal tem até o dia 29 de abril, data da assembleia geral de acionistas da companhia, para apresentar um novo nome para ocupar a vaga.
O conselho fiscal é responsável por acompanhar e avaliar a gestão financeira da empresa, de forma independente da administração.
Mantega havia sido indicado para essa função no contexto da reestruturação da Eletrobras, que passou por privatização em 2022, mas segue com participação acionária relevante da União.
Governo recua e repensa nomeações
A saída de Mantega do processo ocorre em meio à preparação da assembleia que definirá a nova formação do conselho de administração e votará a aprovação de um acordo que amplia a influência do governo nas decisões estratégicas da Eletrobras.
Além de Mantega, o governo federal indicou para o conselho de administração Silas Rondeau, Maurício Tomalsquim e Nelson Hubner, todos com histórico de atuação em gestões do Partido dos Trabalhadores (PT) e contrários à privatização da empresa.
Tomalsquim, inclusive, ocupa atualmente a diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (PETR4), o que levanta possíveis conflitos de interesse.
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O recuo na indicação de Mantega também segue uma tendência já observada desde o início do atual governo.
O nome do ex-ministro já havia sido ventilado para cargos em outras estatais ou companhias com influência da União, como Vale (VALE3) e Braskem (BRKM5), sem que nenhuma das indicações tenha se concretizado.
Assembleia decisiva
A assembleia marcada para o dia 29 será a primeira grande reformulação da governança da Eletrobras desde a sua privatização. Nela, os acionistas decidirão:
- A aprovação do acordo entre União e Eletrobras para encerrar disputas judiciais;
- A nova formação do conselho de administração;
- E as indicações para o conselho fiscal.
📊 O desfecho desse processo pode redefinir o futuro da companhia e o nível de influência do governo sobre suas decisões estratégicas.

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