Governo brasileiro rejeita Bitcoin como reserva internacional por risco e volatilidade
Ministério da Fazenda e Banco Central alertam para risco moral e instabilidade do ativo em caso de queda.

Em audiência realizada na última quarta-feira (20), ficou clara a posição do governo brasileiro em relação ao Bitcoin (BTC). Membros do Ministério da Fazenda e do Banco Central mostraram ser contra a inclusão da criptomoeda como reserva internacional.
O debate foi realizado na Câmara dos Deputados no âmbito das discussões de um projeto de lei que cria uma Reserva Estratégica de Bitcoin do Brasil. O texto é de autoria do deputado Eros Biondini (PL).
“Há evidência que em momentos de crise o Bitcoin pode agir como ativo de risco, perdendo valor justamente quando precisamos de reservas sólidas e estáveis”, disse o chefe da subsecretaria da Dívida Pública no Ministério da Fazenda, Daniel Leal. Ele defende que os parlamentares reprovem o projeto, já que a volatilidade do Bitcoin e de outras criptomoedas não estariam dentro dos fundamentos necessários para as reservas internacionais do Brasil.
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“Ao criar uma reserva soberana de Bitcoin, o estado brasileiro transmite uma mensagem de endosso oficial a um ativo cuja aceitação e estabilidade ainda são temas de debate internacional. Isso pode induzir investidores e cidadãos a interpretarem que o governo garanta a solidez do ativo criando um risco moral que em eventual queda abrupta pode gerar pressões políticas para socorrer agentes privados”, continuou o representante.
A audiência acontece no mesmo momento em que vários países discutem incluir o Bitcoin como reserva internacional, ao lado do dólar e do euro. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que cria uma reserva estratégica fundamentada na maior cripto do mundo.
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