Fundo imobiliário dispara 2% após gestão contornar saída de inquilino no RJ

As cotas do Pátria Logística (PATL11) saltaram quase +2% nesta quinta-feira (28), tocando a máxima diária a R$ 59,35 cada, à medida que o mercado repercute o fato do fundo imobiliário ter reduzido o impacto financeiro negativo gerado pela saída da inquilina SEB do Brasil Produtos Domésticos Ltda.

Afinal de contas, em agosto de 2024, a própria SEB havia informado ao FII PATL11 que não renovaria o contrato de aluguel no galpão logístico situado em Itatiaia, no Rio de Janeiro. O imóvel está localizado de frente para a rodovia Dutra, próximo a um importante polo industrial, entre as capitais paulista e carioca.

No caso, a inquilina desocupará 10 módulos no imóvel, uma área bruta locável (ABL) de 40 mil metros quadrados, que gerariam um potencial impacto negativo de R$ 0,22 por cota no FII de logística a partir de julho de 2026.

Todavia, os gestores do FII PTAL11 conseguiram baixar esse impacto negativo para apenas R$ 0,02 por cota, dado que o fundo imobiliário firmou um novo contrato de locação com a montadora de carros japonesa Nissan para seis módulos no imóvel, uma ABL de 25 mil metros quadrados, com prazo de 91 meses.

Vale mencionar que a SEB ainda permanecerá ocupando 4 módulos no galpão logístico em Itatiaia, uma ABL de 15 mil metros quadrados, até março de 2026.

O mais recente relatório gerencial do Pátria Logística aponta que os cotistas são donos de quatro imóveis, distribuídos em três estados brasileiros: São Paulo (2), Minas Gerais (1) e Rio de Janeiro (1).

Com sete inquilinos e vacância física de 8,8% ao final de julho de 2025, o fundo imobiliário tem uma ABL consolidada de 151,1 mil metros quadrados.

Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil no FII PATL11 há 2 anos, hoje você teria R$ 1.011,50, já considerando o reinvestimento dos dividendos mensais. A simulação também aponta que o Ifix teria retornado R$ 1.082,00 nas mesmas condições.

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