Dólar abre em queda pelo sétimo dia seguido
Do lado de cá, o Ibovespa apresentou oscilações no início do pregão.

O dólar abriu em leve recuo de 0,05%, cotado a R$ 5,45, nesta quarta-feira (14), estendendo a série de seis quedas consecutivas. A moeda americana atingiu seu menor valor em quase um mês. Os investidores aguardam com atenção a divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor) dos Estados Unidos, que poderá influenciar as decisões do Federal Reserve sobre os juros e, consequentemente, a atratividade do dólar.
💵 A divulgação desses dados pode ser o fator decisivo para que o Banco Central dos Estados Unidos opte por um corte de 0,25 ou 0,50 ponto percentual nas taxas de juros em setembro. A dúvida se intensificou após a turbulência nos mercados financeiros da semana passada, que foram sacudidos pelo receio de uma desaceleração da economia americana.
A maioria dos investidores, 53,5%, aposta em um corte de 0,50 ponto percentual nos juros em setembro, segundo o CME Group. No entanto, 46,5% ainda acreditam em um corte menor, de 0,25 ponto. Se os dados mostrarem uma desaceleração da inflação mais acentuada, a aposta em um corte maior pode ganhar ainda mais força. Além disso, os índices de Nova York operavam de forma positiva com: Dow Jones Futuro (0,01%), S&P500 (0,16%) e Nasdaq Futuro (0,21%).
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Do lado de cá, o Ibovespa apresentou oscilações no início do pregão desta quarta-feira (14), mas manteve a tendência de alta. O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,43%, para 132.969 pontos, por volta de 10h15. Logo cedo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que as vendas no varejo brasileiro apresentaram uma contração de 1% em junho, resultado pior do que o previsto pelo mercado.
📉 Apesar do recuo mensal, as vendas do varejo ampliado, que inclui setores como veículos e material de construção, registraram crescimento de 4% no segundo trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo com o avanço de 0,4% entre maio e junho, o varejo ampliado ainda não recuperou totalmente o patamar máximo registrado em agosto de 2012, ficando 0,3% abaixo.
No entanto, é importante destacar que o volume de vendas em junho superou em 8,1% o nível de fevereiro de 2020, mês que marca o início da pandemia. Por outro lado, os investimentos das pessoas físicas no Brasil registraram um crescimento de 7,6% no primeiro semestre de 2024, atingindo a marca de R$ 6,96 trilhões, de acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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