CVM aprova fechamento de capital da Cielo (CIEL3) na bolsa
Operação deve acontecer até meados de agosto, prevê casas de análise

📈 A Comissão de Valores Mobiliários aprovou o fechamento de capital da Cielo (CIEL3) por meio da operação chamada OPA (Oferta Pública de Aquisição). Desta forma, a empresa de máquina de cartões vai deixar de negociar suas ações na bolsa de valores.
A OPA foi proposta pelos principais acionistas da companhia, que são Bradesco, Banco do Brasil e Elopar no dia 5 de fevereiro e depois aprovada em assembleia. O leilão das ações deve acontecer entre o fim de julho e começo de agosto, conforme estimativa de casas de análise.
O preço a ser oferecido pelos países é de R$ 5,57 por cada, acrescido da taxa DI. Nesta segunda (8), as ações da Cielo são negociadas por cerca de R$ 5,70 na B3.
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Após o programa de aquisição, o controle total do negócio deve ser dividido entre BB e Bradesco, cada um com 50% das ações. Hoje, os bancos têm 28,65% e 30,6% do capital social, respectivamente.
Segundo especialistas, os investidores que têm papeis da Cielo na carteira não são obrigados a vender, mas isso é a melhor saída. Isso porque as ações que eventualmente continuem em circulação no mercado terão um preço bem abaixo da cotação atual e sem nenhuma liquidez.
Desde que a companhia chegou à bolsa de valores, em 2009, acumula queda de 36%. Entre 2012 e 2018, houve um ganho expressivo, mas logo alcançou seu valor mínimo da história.
Atualmente, a marca tem uma capitalização de R$ 15,5 bilhões, com viés de alta. Na análise da Genial Investimentos, o preço-alvo é R$ 5,85.
A Cielo foi beneficiada com um período de maior bancarização da população e conseguiu se diferenciar em um mercado de poucos concorrentes durante sua fase de sucesso. No entanto, com o passar do tempo, surgiram outros competidores, com preços atrativos, que derrubaram o preço da ação da companhia.

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