Brava Energia (BRAV3) altera limite máximo de alavancagem; veja o que isso significa
A decisão visa oferecer maior flexibilidade financeira à empresa, permitindo um planejamento mais previsível para suas obrigações.

🚨 A Brava Energia (BRAV3) anunciou nesta segunda-feira (17) uma mudança estratégica em sua estrutura financeira.
A companhia obteve aprovação nas Assembleias Gerais de Debenturistas (AGDs) para uma alteração temporária no limite máximo do índice Dívida Financeira Líquida/EBITDA, conhecido como alavancagem.
Além disso, os cálculos desse indicador passarão a ser realizados em dólares norte-americanos (US$) até o terceiro trimestre de 2025.
Objetivo da mudança e impactos esperados
A decisão visa oferecer maior flexibilidade financeira à empresa, permitindo um planejamento mais previsível para suas obrigações.
Segundo a Brava, essas mudanças vêm acompanhadas de contrapartidas específicas, estabelecidas durante as AGDs.
A companhia, que fechou o terceiro trimestre de 2024 com um índice de alavancagem de 2,7 vezes, está adotando uma série de medidas para reduzir esse número. Um dos caminhos adotados é a venda de ativos estratégicos.
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Desinvestimentos podem ser chave para reduzir alavancagem
A Brava Energia vem conduzindo negociações para se desfazer de ativos localizados no Estado da Bahia, focando especialmente em campos onshore e águas rasas. A expectativa é que a conclusão dessas transações ocorra até abril de 2025.
Caso o desinvestimento seja concretizado conforme previsto, a projeção interna da companhia indica que sua alavancagem pode cair para 1,1 vez no próximo ano.
Essa redução representaria um avanço significativo no fortalecimento da estrutura de capital da empresa, tornando-a menos vulnerável às oscilações do mercado.
📊 O setor energético tem enfrentado desafios em meio a um ambiente de juros elevados e mudanças regulatórias. Para empresas altamente alavancadas, como a Brava, ajustes financeiros são essenciais para manter a competitividade e a confiança dos investidores.

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