Banco do Brasil (BBAS3): CEO prevê nova alta da carteira de crédito em 2025
Para Tarciana Medeiros, melhora da renda e das condições climáticas deve compensar alta dos juros.

O Banco do Brasil (BBAS3) espera seguir ampliando a sua carteira de crédito neste ano de 2025, mesmo diante da alta dos juros. Foi o que indicou a presidente da instituição, Tarciana Medeiros, nesta terça-feira (28).
💲 "Teremos um cenário de política monetária mais apertada, com uma Selic entre 14% e 15% ao ano, mas a gente acredita no crescimento da carteira de crédito", disse a CEO do Banco do Brasil, em conferência do UBS BB.
Segundo ela, outros fatores devem manter o mercado de crédito aquecido. Entre eles, o bom momento do mercado de trabalho e a previsão de crescimento da renda do brasileiro, além da melhora das condições climáticas e da potencial nova safra recorde.
Além disso, o Banco do Brasil tem a vantagem de ter uma carteira de crédito "equilibrada", com participações similares para as pessoas físicas, as pessoas jurídicas e o agronegócio.
Tarciana Medeiros reconheceu, no entanto, que a situação monetária vai trazer um aperto maior e exigir ainda mais disciplina na avaliação e na concessão de crédito. Por isso, fala em um crescimento seguro e moderado da carteira de crédito em 2025.
O guidance do Banco do Brasil para este ano deve ser apresentado no próximo dia 19 de fevereiro, quando a instituição apresenta os resultados do quarto trimestre e do ano de 2024. Por falar nisso, Tarciana Medeiros assegurou que "o BB vai entregar um resultado do tamanho do BB".
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Ações
📈 As ações do Banco do Brasil já subiram mais de 50% desde que Tarciana Medeiros assumiu a presidência da instituição, em 2022.
Segundo ela, a valorização reflete a disciplina na execução da estratégia corporativa e financeira do banco, que permitiu a apresentação de bons resultados nesse período.
Tarciana Medeiros, no entanto, acha que ainda há espaço para mais: "Espero que o mercado use a sua calculadora e analise melhor as ações do Banco do Brasil. Mas não tenho como dizer que não estamos felizes com a valorização acima de 50% dos últimos dois anos", afirmou.

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