Bancão aposta em 3 novas ações em junho, veja quais

O relatório foi divulgado na última segunda-feira (2).

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Publicado em 03/06/2025 às 10:57h - Atualizado 5 dias atrás Publicado em 03/06/2025 às 10:57h Atualizado 5 dias atrás por user unknown
A Prio e a Equatorial permaneceram na carteira do mês (Imagem: Shutterstock)
A Prio e a Equatorial permaneceram na carteira do mês (Imagem: Shutterstock)

🏦 O Itaú BBA atualizou sua carteira recomendada de ações para junho com três mudanças: foram excluídos os papéis da Eletrobras (ELET3), Caixa Seguridade (CXSE3) e Cury (CURY3), que deram lugar às ações da Copel (CPLE6), Vibra (VBBR3) e Marcopolo (POMO4). Além disso, o bancão manteve as ações da Prio (PRIO3) e Equatorial (EQTL3) na carteira recomendada.

Na visão dos analistas, a Copel atravessa um momento positivo em termos operacionais, com uma taxa interna de retorno real estimada em cerca de 10%. Simultaneamente, a empresa anunciou uma nova política de dividendos, que deve proporcionar proventos atrativos aos seus acionistas. “Se ocorrer, será bem-visto pelo mercado e pode desencadear valorização adicional do papel”, avaliaram.

Segundo a empresa, a nova política de dividendos buscará proporcionar um fluxo de proventos mais transparente e sustentável, levando em consideração tanto a remuneração dos acionistas quanto a manutenção de uma estrutura de capital sólida, atendimento às necessidades de caixa e oportunidades de investimento da companhia.

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💸 “Estimamos rendimento de dividendos da Copel de cerca de 9% este ano e de mais de 10% a partir do próximo ano. Gostamos do modelo de negócios defensivo do papel, exposto principalmente à geração hídrica”, diz o relatório do Itaú BBA. Vale citar que o Itaú BBA elevou o preço-alvo da ação da Copel de R$ 13,3 para R$ 13,6 na última semana.

Segundo os analistas, no caso da Vibra, uma fiscalização mais rigorosa sobre as misturas obrigatórias de biocombustíveis na gasolina e no diesel deve contribuir para a redução de práticas irregulares de concorrentes no setor de distribuição, beneficiando a empresa.

💰 No caso da Marcopolo, os analistas adotam uma postura construtiva em razão das expectativas favoráveis de demanda, tanto no mercado nacional quanto no internacional. “Além disso, entendemos que o carrego do papel nos atuais níveis de preço é atrativo, considerando o retorno esperado em dividendos de cerca de 8% para este ano”, explicaram.