Raízen (RAIZ4): BTG e Itaúsa entram no jogo e avaliam compra de fatia, diz jornal
O BTG Pactual e Itaúsa estão avaliando a compra de participação na Raízen, segundo informações do portal Pipeline.

🚨 As ações da Cosan (CSAN3) e da Raízen (RAIZ4) registraram forte alta nesta quarta-feira (3), impulsionadas por rumores de que grupos nacionais e estrangeiros avaliam a compra de uma fatia relevante na Raízen.
Por volta das 16h35, as ações da Cosan avançava 7,36%, cotada a R$ 6,71, enquanto a Raízen subia 6,61%, negociada a R$ 1,29.
A movimentação ocorre em meio a reportagens publicadas por veículos internacionais e nacionais, que citaram tanto companhias japonesas quanto grupos brasileiros como possíveis interessados.
Mitsubishi e Mitsui na disputa
Na véspera, a Bloomberg revelou que a Mitsubishi está entre as empresas que estudam adquirir parte da participação da Cosan na Raízen.
Outro nome mencionado foi a Mitsui, conglomerado japonês que já mantém parcerias estratégicas com a Cosan em outros negócios de energia e logística.
Segundo fontes ouvidas pela agência, o objetivo do investidor estrangeiro seria aumentar a exposição global ao etanol, segmento em que a Raízen é uma das líderes mundiais.
O tamanho da fatia a ser vendida ainda não foi definido e dependerá das condições financeiras propostas.
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Interesse de BTG e Itaúsa
Já nesta quarta-feira, o portal Pipeline, do Valor Econômico, informou que BTG Pactual (BPAC11)e Itaúsa (ITSA4) também avaliam uma entrada na Raízen.
A operação ocorreria por meio de uma capitalização, o que implicaria em diluição principalmente da Cosan, que divide o controle da companhia com a Shell, ambas atualmente com 44% de participação.
Para analistas, a chegada de novos acionistas estratégicos pode representar um alívio no balanço e uma fonte de recursos para acelerar a desalavancagem da Raízen.
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Raízen: plano de recuperação em andamento
A Raízen vem passando por um processo de reestruturação financeira, que inclui tanto a entrada de novos sócios quanto a venda de ativos.
O Bradesco BBI destaca que a companhia ainda precisa levantar cerca de R$ 20 bilhões, sendo R$ 10 bilhões com a venda de usinas de açúcar (das quais R$ 2,5 bilhões já foram concluídos) e outros R$ 10 bilhões em desinvestimentos na Argentina.
Segundo o banco, atrair parceiros para injetar capital será decisivo para a recuperação da empresa e para o reequilíbrio de sua estrutura de capital, especialmente diante da necessidade de reduzir dívidas elevadas.
📊 As notícias reforçam o interesse de grandes players — tanto estrangeiros quanto nacionais — no setor de energia renovável e biocombustíveis, em um momento em que o etanol ganha relevância na transição energética global.

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