Azul (AZUL4): Moody’s rebaixa empresa após pedido de recuperação judicial
Além da mudança no rating, a Moody’s anunciou o encerramento das avaliações da Azul.
O CEO da Azul (AZUL4), John Rodgerson, afirmou que não faz sentido o Brasil ter o "combustível mais caro do mundo", se o País tem o petróleo como um de seus principais ativos. A fala foi dita durante entrevista coletiva com jornalistas, na tarde desta terça-feira (14).
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"O Brasil é um país que refina petróleo, mas por que não temos petróleo mais barato aqui? Por que abastecer em Miami é 30% mais barato? Isso não é bom para o Brasil", disse Rodgerson.
"O país que tira petróleo do chão, que tem isso como ativo, ter o combustível mais caro do mundo não faz sentido para ninguém", complementou o CEO da Azul.
Rodgerson deu a entender que a forma como são formados os preços dos combustíveis no Brasil não torna o cenário mais fácil para as aéreas.
Além da mudança no rating, a Moody’s anunciou o encerramento das avaliações da Azul.
A decisão ocorre após o pedido de recuperação judicial nos EUA, via Chapter 11, protocolado na última quarta-feira (28).