Prio (PRIO3) em alerta: interdição da ANP derruba ações e pressiona caixa da petroleira
Medida da ANP contra navio pode custar até US$ 262 milhões à petroleira.
A Sinochem está em negociações para vender uma participação minoritária de 40% no campo offshore de Peregrino para a Prio (PRIO3), conforme informações de fontes anônimas citadas pela agência "Bloomberg Línea". A Sinochem está trabalhando com o banco Jefferies na transação, mas o preço do negócio ainda não foi divulgado.
🛢️ A participação foi adquirida em 2011 por US$ 3,07 bilhões. De acordo com o veículo, ainda não há um acordo final, e as negociações podem não resultar em uma venda. O campo de Peregrino, operado pela Equinor, produz 110.000 barris de petróleo por dia e está localizado a 85 km da costa brasileira. A Sinochem, Jefferies e Prio não comentaram sobre as informações.
A petroleira registrou uma produção diária de 88,326 mil boe (barris de óleo equivalente) no primeiro trimestre de 2024, refletindo um crescimento notável de 44,7% em relação aos 61,039 mil boe produzidos no mesmo período do ano anterior. Em março, a produção alcançou 86,2 mil barris de óleo equivalente por dia, o que representa um aumento de 4,1% em comparação com fevereiro.
💧 Entre os principais campos de produção, o Campo de Frade teve uma produção de 47,1 mil boe por dia em março. A empresa informou que a produção foi afetada por um defeito em um equipamento, resultando na necessidade de uma interrupção temporária do poço para a substituição do equipamento.
No Polo Polvo e Tubarão Martelo, a produção foi de 15,6 mil barris de óleo por dia no mesmo período. Por outro lado, no campo de Albacora Leste, a produção ficou abaixo das expectativas devido à continuidade do reparo de um gerador que apresentou falha em fevereiro, com uma produção de 27,9 mil barris de óleo por dia.
Medida da ANP contra navio pode custar até US$ 262 milhões à petroleira.
Ao todo, 15 companhias foram convidadas para participar da disputa.