Empresas da B3 lucraram R$ 244 bi no 1º semestre de 2025, veja os maiores lucros
Resultado cresceu 39% em um ano, com ajuda de empresas como Petrobras e Suzano.
Em relatório divulgado na tarde desta sexta-feira (5), o Bradesco BBI faz um alerta para o que seria a informalidade dos combustíveis. O banco de investimentos destaca que a Petrobras (PETR4) tem perdido espaço em um mercado onde empresas menores cada vez mais ganham relevância.
"[A Petrobras] provavelmente é mais uma vítima da informalidade dos combustíveis, já que suas refinarias estão perdendo participação de mercado na Região Sudeste para a Refinaria Manguinhos, uma suposta devedora contumaz, com base em comentários da imprensa e documentos da Secretaria da Receita de São Paulo", destaca o relatório assinado por Vicente Falanga, head de research de petróleo e gás do Bradesco.
O analista também pontua que a estatal está deixando de vender gasolina, que é considerada um produto premium, para vender outros itens de menor valor agregado. Diante disso, ele avalia que a companhia está passando por um momento complicado e que deve se movimentar para enfrentar a concorrência e voltar a ter a mesma relevância de antes.
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"A Petrobras perdeu cerca de 9% de participação de mercado no mercado de gasolina do Sudeste do Brasil desde janeiro de 2023, enquanto Manguinhos (Refit) ganhou 6%. Desde janeiro de 2023, Manguinhos (Refit) conseguiu aumentar sua média de vendas mensais de gasolina em 83 milhões de litros — aproximadamente 1 bilhão de litros por ano de vendas incrementais de gasolina (6,3 milhões de barris por ano)", completa.
Durante o pregão desta sexta, as ações da petrolífera pública chegaram a operar com baixa de 3% em alguns momentos. No fim do pregão, os papéis se mantiveram na faixa de 1,5% negativo, sendo cotados próximos de R$ 30,50.
Resultado cresceu 39% em um ano, com ajuda de empresas como Petrobras e Suzano.
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