Reconhecida como uma boa pagadora de dividendos em um setor perene, agora a Taesa (TAEE11) se prepara pagar bolada de R$ 403,6 milhões a investidores de renda fixa que emprestaram dinheiro a transmissora elétrica por meio de debêntures incentivadas, ou seja, isentas da cobrança de imposto de renda.
No caso, a empresa remunerará pela última vez, no dia 15 de julho de 2025, cerca de R$ 724,74 por debênture a título de amortização, além de R$ 42,96 por debênture a título de juros semestrais.
Apenas terão direito aos valores mencionados, os debenturistas que emprestaram dinheiro à Taesa no âmbito de sua 5ª emissão de debêntures (código TAES15), operação em que a empresa pegou emprestado R$ 525 milhões dos investidores, no dia 15 de julho de 2018.
Naquela época, a taxa de remuneração das debêntures era de IPCA+ 5,95% ao ano. Todavia, após o período de pandemia e o atual ciclo de taxa Selic recorde a 15% ao ano, a taxa indicativa dos títulos de dívida saltaram para IPCA+ 10,33% ao ano, com preço unitário indicativo de R$ 766,92, conforme consultado na Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Já a ferramenta do Investidor10, que monitora os investimentos em renda fixa, aponta que há debêntures incentivadas emitidas pela Taesa pagando IPCA+ 6,72% ao ano, mas com prazo de vencimento somente em 2044.
Debênture Taesa IPCA+ 6,72% ao ano
Nos dividendos intercalares, de R$ 79,3 milhões, o pagamento será de R$ 0,28972380559 por ação (ON e PN).
Transmissora elétrica remunera debenturistas com juros, além de amortização do principal emprestado.
