Ações da Vale (VALE3) podem render mais dividendos, diz Itaú BBA
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
A AGU (Advocacia-Geral da União) e o Estado do Espírito Santo informaram à Justiça Federal nesta sexta-feira (3) a rejeição da proposta de um novo acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), apresentado pelas empresas Vale (VALE3), BHP e Samarco.
⏰ A União e o governo do Espírito Santo declararam que recusaram a proposta de R$ 127 bilhões das mineradoras por ela não oferecer melhorias "em relação ao que foi apresentado e negociado em dezembro de 2023".
Além disso, destacaram que a oferta inclui condições inaceitáveis que ignoram os acordos previamente estabelecidos nas negociações em curso.
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Incluídos na contagem estão R$ 37 bilhões já aplicados até agora. Adicionalmente, a AGU informou que houve um aumento na proposta financeira das empresas associadas à Samarco, que ocorreu simultaneamente a uma significativa diminuição nas responsabilidades previamente aceitas pelas mineradoras durante as discussões.
🗣️ Como exemplo das mudanças nos termos, o governo apontou a modificação da cláusula sobre a remoção de rejeitos de mineração do Rio Doce, que agora prevê uma quantidade muito menor do que a acordada anteriormente, aproximando-se de uma situação onde não ocorre nenhuma retirada.
“O poder público reitera que as concessões feitas, em detrimento da obrigação de reparação integral do dano pelas empresas responsáveis, possuem o único e exclusivo objetivo de proteção às pessoas atingidas e ao meio ambiente", disse o comunicado.
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
Mineradora alcança redução do nível de risco de rompimento da barragem Forquilha III, em Minas Gerais.