2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
📉 O Banco Central revelou excepcionalmente nesta Quarta-feira de Cinzas (5) que os analistas já veem melhora na inflação brasileira em 2028, com as projeções para IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) recuando de 3,79% para os atuais 3,75%, conforme informações do Boletim Focus.
Contudo, o mercado continua precificando a necessidade de manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em patamares elevados e acima dos dois dígitos, pelos próximos anos, para que o IPCA possa encerrar 2025 com variação de 5,65% (bem acima do teto de 4,5%).
Em 2026, a inflação é prevista em 4,40%, assim como, em 2027, o mercado projeta um IPCA de 4,00%. Até então, não houve melhora nas expectativas dos economistas desde a semana passada em relação à inflação brasileira, com exceção do ano de 2028.
Por sua vez, a taxa Selic continua sendo projetada em 15% ao ano ao final de 2025, há pelo menos oito semanas consecutivas. Já em 2026, os juros de curto prazo devem recuar para 12,50% ao ano, seguida por redução para 10,50% ao ano em 2027. Somente em 2028, é que a taxa Selic deve ficar em 10% ao ano.
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Da mesma forma que houve uma ligeira melhora nas expectativas de inflação, a média de economistas também calcula que o dólar deve ter um ligeiro barateamento tanto em 2027 quanto em 2028.
Isso porque, no Boletim Focus divulgado no último dia 24 de fevereiro, o mercado esperava que a cotação do dólar fechasse 2027 em R$ 5,92, contra os atuais R$ 5,90. Para 2028, a expectativa baixou de R$ 5,93 para R$ 5,90.
📊 O Boletim Focus é um relatório que traz as projeções do mercado para os principais indicadores da economia brasileira, divulgado pelo Banco Central todas as segundas-feiras pela manhã. Mas, por conta do feriadão de Carnaval, sua publicação foi adiada para esta data no período da tarde.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
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