2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
🏦 Os bancos brasileiros estão em alerta devido a mais um capítulo envolvendo o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e a possibilidade de sanções internacionais. Isso porque o ministro da Justiça, Flávio Dino, reforçou que decisões de tribunais internacionais no Brasil, seguem sem validade imediata sem a aprovação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Mas, caso os bancos mantenham vínculo com Moraes mesmo com a restrição dos Estados Unidos, podem enfrentar consequências graves. No pior cenário, os bancos poderiam ser incluídos na lista de sancionados sob a Global Magnitsky, lei de sanções de direitos humanos dos EUA.
Isso significaria o bloqueio de ativos e a proibição de operar com "U.S. persons" (pessoas com presença física nos Estados Unidos para fins tributários), o que poderia levar à perda de correspondentes em dólar.
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💸 Se houver alinhamento europeu, a UE (União Europeia) pode ainda acionar seu regime de direitos humanos e obrigar o SWIFT, uma sociedade que possibilita a troca de informações entre bancos, a cortar as mensagens da instituição, incluindo os pagamentos, explicou Johnny Mendes, professor de Economia e Finanças da Faculdade ESEG, do grupo Etapa.
"Se o Brasil fosse excluído do sistema financeiro global, os bancos ficariam praticamente fora do comércio internacional: não poderiam fazer transações em dólar nem participar de sistemas como a rede internacional SWIFT. Isso travaria operações de câmbio e afetaria importações e exportações", afirmou Arcênio Rodrigues da Silva, advogado tributarista.
Além disso, a decisão também pode mexer com a confiança dos investidores estrangeiros no Brasil. "Em um cenário global onde o respeito às normas internacionais e à segurança jurídica são critérios fundamentais para atração de capital, qualquer desvio pode custar caro, especialmente em um país emergente", avaliou Antonio Pavesi, economista e especialista em investimentos.
O cidadão comum também pode sentir os impactos desse cenário. A desconfiança de investidores estrangeiros tende a diminuir o fluxo de capitais para o país ou até provocar a retirada de recursos do Brasil, pressionando o câmbio e podendo desvalorizar o real.
💰 O movimento ainda impacta os investimentos diretos e limita o acesso a financiamento externo, tornando o crédito mais caro e escasso para cidadãos e empresas, que enfrentam dificuldades para financiar expansão, capital de giro e atividades essenciais, levando assim, à desaceleração da atividade econômica, aumento da inflação e maior custo de vida, explicaram os especialistas ao Investidor10.
Veja o cenário do crédito, câmbio, investimentos e do custo de vida
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