B3 (B3SA3) pagará R$ 378,5 milhões em JCP; veja quem tem direito
O volume financeiro médio negociado na B3 no segmento de ações subiu 9,7% em maio de 2025.
A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) tem um "bom upside", no entanto, para que o movimento seja real, é necessário uma taxa de desconto menor que a atual, avaliou o diretor de investimentos da Western Asset Management no Brasil.
🏦 Apesar da pesquisa Focus do Banco Central indicar uma taxa Selic de 9% ao final de 2024 e 8,50% em 2025, a curva futura de juros aponta para um patamar mais elevado, próximo a 10%. Essa discrepância mantém o juro real em um nível alto, segundo especialistas.
A curva de juros brasileira, que reflete as expectativas do mercado para a taxa Selic no futuro, está precificando um cenário de juros mais altos do que o previsto pelo Banco Central.
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⚠️ As apostas embutidas na curva de DI, o principal indicador do mercado de juros no Brasil, refletem em parte o tom mais conservador do Banco Central recentemente. Na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o BC sinalizou que pode ser mais cauteloso no ritmo de corte da Selic.
As expectativas para a economia brasileira em 2024 foram impactadas não apenas por fatores internos, mas também pelo contágio da alta dos juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
🎉 A avaliação do executivo da Western no Brasil chega no mesmo dia em que a B3 paga R$ 666,5 milhões em proventos aos seus acionistas, sendo juros sobre capital próprio (JCP) no montante de R$ 293,5 milhões, além de dividendos no valor total de R$ 374 milhões.
Além disso, a bolsa brasileira também está sendo vista com otimismo pelo Santander (SANB11). Nesta sexta-feira (5), o banco revisou para cima a recomendação das ações da B3 a outperfom, equivalente à compra, com preço-alvo de R$ 15.
O volume financeiro médio negociado na B3 no segmento de ações subiu 9,7% em maio de 2025.
O motivo é o impacto fiscal relevante que a nova regra pode causar sobre instituições financeiras não bancárias — com destaque para a B3.